RODA
APOLOGÉTICA
11/06/2010
Apologistas ou papagaios?

A difícil vida de um apologista

Infelizmente pouquíssimas igrejas e pastores incentivam o trabalho apologético, seja por falta de interesse ou por achar que dialogar com sectários é uma prática antibiblica e/ou desnecessária.
E o que dizer de algumas editoras? Inúmeras obras de cunho apologético são rejeitadas todos os meses por editoras evangélicas. Quando o autor procura saber o motivo da recusa, no máximo recebe como resposta: “seu livro não se enquadra em nosso cronograma editorial”. Mas será mesmo esse o motivo? É óbvio que não. Há interesses financeiros envolvidos. Motivo? Os evangélicos não se interessam por livros que falam sobre seitas.
Você já parou para pensar quantos livros de autores nacionais são publicados todos os anos? Não é preciso muito esforço para se certificar desse fato: veja o catálogo de qualquer editora evangélica e verá que não estamos mentindo. Mas não pense você que eles estão preocupados com “qualidade”. Não é o texto em si que chama a atenção de um editor: é o nome do autor que será colocado na capa. Se ele for de origem norteamericana a probabilidade de publicação é de 95%; se for nacional, 5% - e isso quando chega a essa porcentagem!
Recentemente tive o desprazer de ouvir da boca de um editor evangélico que o mais importante em uma obra é a capa, não importando o conteúdo. Disse ele: “se nós fizermos uma capa bonitinha, o povo ira comprar”. Perguntei então se o leitor não ficara decepcionado com o conteúdo do livro. Com a cara mais deslavada - com o perdão da expressão - ele simplesmente se limitou em responder: “não importa, o livro já estará vendido”. Soa lógico isso? Ou melhor: é ético?
Eu sou um dos que tiveram a “sorte” de ver meu livro jogado no lixo por uma editora “evangélica.” Não satisfeito com a resposta, enviei ao referido editor uma carta manifestando meu descontentamento. Vejamos um pequeno trecho:
“Caro editor...
Graça e paz
Venho por meio desta manifestar meu descontentamento com relação à reprovação do meu título. Sinceramente não entendo o que acontece com as editoras evangélicas brasileiras. Por que somente autores norteamericanos são prestigiados? E os nacionais? Não temos a mesma capacidade? Vendemos menos livros? Meu manifesto se caracteriza mais como um desabafo do que propriamente uma critica. É uma lástima saber que as editoras evangélicas seguem o mesmo procedimento nefasto das editoras seculares. O procedimento deveria ser outro, já que não existe ética nas seculares.
A obra em questão, enviada para análise, esta dentro de todos os pré-requisitos necessários para publicação, como coerência textual, atualidade, correção ortográfica e gramatical, prolixidade etc.”
O mais interessante é que além de rejeitar meu livro (que se propunha defender a fé cristã), eles tiveram o descuido de colocar à disposição de pastores e igrejas uma Bíblia recheada de comentários contraditórios – para não dizer “heréticos.”
Se você esta chocado diante de tudo o que foi exposto, deixe-nos colocar um pouco mais de pimenta. Nem mesmo entre os que fazem “apologética” há um sentimento que se possa chamar de “união”. Esse é, em nossa análise, um dos principais motivos por trás da fraca onda apologética no Brasil. Não iremos nos estender por questão de ética, mas fica aqui uma dica: consulte os portais apologéticos do Brasil e veja como eles se relacionam, se há um intercâmbio de apologistas.
10/06/2010
Uma análise cristã de O Símbolo Perdido


Tal explica o porquê da presença das principais sociedades secretas nas três últimas obras do autor: Iluminati (Anjos e Demônios), Opus Dei e Priorado de Sião (O Código da Vinci) e a Maçonaria (O Símbolo Perdido). Não se sabe até que ponto Brown esta envolvido com sociedades secretas, mas acredita-se que os seus primeiros contatos teriam ocorrido quando ele morava juntamente com seu pai na universidade de League. Praticamente todas as universidades dos EUA possuem sociedades secretas organizadas por professores e ex-alunos. Foi em uma dessas universidades que surgiu uma das mais terríveis e satânicas fraternidades do mundo e onde a família Busch foi iniciada nos mistérios antigos. Estamos falando da Skull And Bones (Caveira e Ossos) fundada em 1833 na Yale e que possui um histórico de blasfêmia e práticas ocultas. O ritual de iniciação, semelhante em alguns aspectos com àqueles praticados na Maçonaria, acontece no interior de uma casa antiga nas dependências da Yale, onde o iniciado jura obediência e lealdade total à sociedade secreta. A cerimônia de iniciação envolve praticas sexuais e um ritual macabro praticado dentro de um caixão.
Foi em meio a todo este misticismo e ocultismo que Brown cresceu na universidade de League, ao mesmo tempo em que frequentava os cultos da igreja em que seus pais eram membros. Em O Símbolo Perdido o autor revela parte desta experiência ao entremear estórias de mistérios antigos, símbolos pagãos com notas bíblicas forjadas para dar base à Nova Era.
A Maçonaria nos Estados Unidos
A história da Maçonaria nos Estados Unidos começa por volta de 1730 quando ingleses estabelecem a primeira loja em solo norteamericano, a Casa do Templo mencionada entre os capítulos 114 a 126 de O Símbolo Perdido. Encravada no coração da capital dos EUA, ao norte do Capitólio e da Casa Branca, a Casa do Templo reuniu durante sua história as principais figuras do tabuleiro político do país e do mundo. Pelo menos treze presidentes maçons governaram o país. O número de adeptos gira em torno de dois milhões, presentes nas mais de 16 mil lojas espalhadas pelos 50 estados da Confederação. A Maçonaria deixou sua marca na história dos Estados Unidos, como na Independência (1776), na construção de Washington e na anexação do símbolo da pirâmide inacabada na nota de um dólar.
Dan Brown dedicou dois anos ao estudo da Maçonaria e disse não ter encontrado nada que comprometa a sociedade. Do começo ao fim de O Símbolo Perdido o autor descreve a ordem como uma fraternidade de pessoas normais, comprometidas com o bem e dedicadas à leitura da Bíblia. Bem diferente do que acontece em O Código da Vinci, onde Brown descreve a pequena ordem católica Opus Dei como uma sociedade truculenta, dominadora e manipuladora de massas e governos. É evidente o fato que a Opus Dei possui um papel estratégico na política internacional, mas parecenos estranho que a Maçonaria seja descrita de maneira tão superficial e descomprometida em O Símbolo Perdido. Isso tem gerado uma suspeita que Dan Brown é maçom, havendo até quem sugira que ele teria alcançado o grau 33.
As religiões em crise

BioLogos: Evolução e fé juntas?
Notas
2. Texto traduzido do original em inglês com o auxílio do Google Tradutor.
28/05/2010
Nova York: a capital mundial das religiões
